Estadão

Vencedoras do leilão 5G correm para colocar o 5G na rua

Com o fim da disputa por frequências no leilão do 5G, as empresas de telecomunicações entram agora numa nova corrida: quem será a primeira a oferecer a nova tecnologia. Pelo edital, o prazo para ofertar o sinal nas 27 capitais é 31 de julho de 2022, mas elas podem se antecipar a essa data.

O presidente da Algar Telecom, Jean Carlos Borges, disse que quer oferecer a nova tecnologia o mais rápido possível. A empresa, com forte presença no triângulo mineiro, arrematou sete blocos em três frequências. Como ainda é preciso "limpar" a faixa de 3,5 GHz (principal do 5G), para evitar interferências dos canais transmitidos por antenas parabólicas, a expectativa da empresa é de começar a oferecer o serviço na faixa de 2,3 GHz. "Faremos de tudo para que isso ocorra ainda neste ano."

Responsável por alguns dos lances mais agressivos do leilão, a Claro também quer liderar a corrida do 5G. "Já temos algo engatilhado", afirmou o presidente da Claro, José Félix. Assim como a Algar, a Claro vê na faixa de 2,3 GHz a chance de se antecipar aos concorrentes.

A TIM aposta na faixa de 3,5 GHz para lançar o 5G, e diz aguardar a conclusão da limpeza da faixa para oferecer o serviço. "Uma vez que a faixa estiver liberada, o 5G estará no ar. Do ponto de vista industrial, está tudo pronto", disse o vice-presidente Assuntos Regulatórios e Institucionais da TIM, Mario Girassole.

A Vivo, que comprou quatro blocos na faixa de 2,3 GHz e dois na de 3,5 GHz, concentrou seu interesse na ampliação da oferta de serviços no Norte, Centro-Oeste e Sudeste. Em nota, também fala em acelerar o serviço.

O presidente executivo da Conexis, Marcos Ferrari, disse que os consumidores ainda vão conviver por muitos anos com o 4G. Pelo cronograma do edital, algumas localidades terão a nova tecnologia apenas em 2029. As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>

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