A Reis Office, empresa que atua no segmento de impressão, digitalização, transmissão e armazenamento de documentos, tem como regras básicas promover a responsabilidade social e sustentabilidade. Uma das ações realizadas é reverter em cestas básicas para entidades carentes o dinheiro arrecadado com a venda para reciclagem de todo o papel utilizado na empresa.
Desde 2010, a empresa recolhe o papel utilizado por seus quase 200 funcionários e embalagens de papelão de todos os equipamentos. Todo o material acumulado durante um ano é vendido para a reciclagem e o valor obtido é dobrado pela própria Reis Office e revertido em cestas básicas para entidades carentes.
Outra preocupação ecológica da empresa é recolher continuamente todos os suprimentos utilizados por seus clientes, como toners, cilindros e até equipamentos sem conserto, e repassá-los aos fornecedores, a fim de serem descartados adequadamente, de acordo com as normas da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb).
“Muito se fala em promover ações sociais e ambientais, mas são poucos os que realmente se preocupam com isso. Na Reis Office, tudo o que é reciclável passa pelo ciclo e ainda acaba gerando receita para várias pessoas que precisam de ajuda”, afirma José Martinho Reis, fundador e presidente da Reis Office.
Edifício ambiental
Até mesmo em sua estrutura a empresa tem uma preocupação ambiental. Sua nova sede, no Anel Viário, em Guarulhos, foi projetada e construída cuidadosamente para otimizar a utilização dos recursos e minimizar os impactos sobre a natureza.
Desde sua construção, foram empregados materiais ecologicamente corretos, como revestimentos cerâmicos de cores claras, Drywall, lâmpadas econômicas, que proporcionam economia, conforto e menor impacto ao meio ambiente. Telhas brancas com isolamento térmico fazem a cobertura do edifício, refletem os raios solares e diminuem a temperatura interna, gerando economia de energia com o menor uso do ar-condicionado. Os servidores de rede também trabalham em alto desempenho com menor consumo, por meio da utilização de um SAN (Storage Area Networks) de última geração.
O prédio conta com sistemas de captação de energia solar para aquecimento de água que é usada na copa, cozinha e vestiários, e de reuso da água de chuva para irrigação de plantas, lavagem do edifício e nos sanitários, que, por sua vez, contam com válvulas de descarga com duplo acionamento. Esse dispositivo gera até 60% de economia em água e, consequentemente, em tratamento de esgoto. As torneiras com fechamento automático também evitam até 70% do desperdício.
O paisagismo foi planejado para criar um ambiente agradável e contribuir com a biodiversidade local, com menor necessidade de água, e todo o esgoto gerado é conduzido através de tubulação própria para a estação de tratamento biológico, que o transforma em água limpa, adequada para reuso na lavagem do edifício.
“Não medimos esforços para a construção de um edifício que respeitasse ao máximo o meio ambiente. O investimento foi alto e, embora recuperemos o valor em até oito anos, preservar a natureza não tem preço”, ressalta José Martinho.