O avanço de 1,2% no volume vendido pelo comércio varejista em fevereiro ante janeiro foi puxado pelo crescimento registrado em metade das oito atividades investigadas, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta terça-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que responde por cerca de 50% do total do varejo, teve elevação de 0,8% nas vendas após três quedas consecutivas, período em que acumulou uma perda de 3,7%.
Outro crescimento substancial foi o de Móveis e eletrodomésticos, com alta de 5,0%, depois de uma perda acumulada de 13,2% nos meses de dezembro e janeiro.
As demais taxas positivas foram de Combustíveis e lubrificantes (0,6%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,3%). Na direção oposta, houve retração no volume vendido por Tecidos, vestuário e calçados (-2,8%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-2,4); Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,3%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,1%).
No comércio varejista ampliado, a alta de 1,8% em fevereiro ante janeiro foi influenciada pelos avanços nas atividades de Veículos e motos, partes e peças (3,8%) e Material de construção (3,3%).
Revisões
O IBGE também revisou a taxa do volume de vendas do varejo em janeiro ante dezembro de 2015, que passou de -1,5% para -1,9%. O resultado de dezembro ante novembro também foi revisto, de -2,7% para -2,3%, enquanto o de novembro ante outubro saiu de 0,5% para 0,3%, e o de outubro ante setembro passou de 0,6% para 0,5%.
Já a taxa do varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, foi revisada em janeiro ante dezembro de 2015 de -1,6% para -1,5%; a de dezembro ante novembro saiu de -1,0% para -0,8%; a de novembro ante outubro passou de 0,4% para 0,5%.