Economia

Vendas do Tesouro Direto somaram R$ 1,185 bi em fevereiro

As vendas de títulos públicos pelo Tesouro Direto somaram R$ 1,185 bilhão em fevereiro, segundo balanço divulgado nesta sexta-feira, 23, pelo Tesouro Nacional. Os resgates totalizaram R$ 1,464 bilhão, sendo R$ 1,333 bilhão relativos às recompras.

Com relação aos títulos mais demandados pelos investidores, em fevereiro, o papel que teve maior demanda foi o indexado à Selic (Tesouro Selic), cuja participação atingiu 46,6%. Os títulos indexados à inflação (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com juros semestrais) corresponderam a 36,0% do total e os prefixados, 17,4%.

Ainda de acordo com o balanço, 25,2% das vendas do Tesouro Direto em fevereiro corresponderam a títulos com vencimentos acima de 10 anos. As vendas de papeis com prazo entre 5 e 10 anos representaram 66,6% e aquelas com prazo entre 1 e 5 anos, 8,2% do total.

No mês, foram realizadas 174.279 operações de venda de títulos a investidores. As vendas até R$ 5 mil corresponderam a 81,9% do total negociado em fevereiro. O valor médio por operação ficou em R$ 6.803,90.

Estoque

O estoque do Tesouro Direto atingiu R$ 47,3 bilhões em fevereiro, um aumento de 0,l5% em relação ao mês anterior (R$ 47,2 bilhões) e de 10,2% na comparação com fevereiro de 2017, quando o estoque era de R$ 42,9 bilhões.

Os papeis remunerados por índices de preços respondem pelo maior volume no estoque, representando 61,6% do total. Em seguida, estão os títulos indexados à taxa Selic, com participação de 24,7% e os prefixados, com 13,7%.

Com relação ao prazo, o estoque do Tesouro Direto tem apenas 2,3% dos títulos com vencimento em até um ano. A maior parte, 45,1% é composta por títulos com vencimento entre 1 e 5 anos. Os títulos com prazo entre 5 e 10 anos correspondem a 33,6% e os com vencimento acima de 10 anos, 19,0%.

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