As vendas no varejo dos Estados Unidos cresceram 0,5% em maio na comparação com o mês anterior, para o total sazonalmente ajustado de US$ 455,64 bilhões, informou nesta terça-feira o Departamento do Comércio. Economistas ouvidos pelo Wall Street Journal esperavam alta menor, de 0,3%. As vendas de abril não foram revisadas e assim continuaram a mostrar avanço mensal de 1,3%, o ritmo mais forte desde março de 2015.
Excluindo-se automóveis, as vendas no varejo subiram 0,4% em maio ante abril, acima da expectativa dos economistas, de uma alta de 0,3%. As vendas nas lojas varejistas e nos restaurantes foram boas, em mais um sinal de que os gastos dos consumidores têm ganhado força na primavera local.
Na comparação anual, as vendas no varejo cresceram 2,5% em maio nos EUA. O resultado fica acima do nível da inflação, que foi de cerca de 1% neste ano, segundo o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês).
O gasto do consumidor representa cerca de dois terços da produção econômica dos EUA, por isso um resultado positivo nesse dado sinaliza uma aceleração no crescimento no segundo trimestre, após um início fraco de ano. As vendas no varejo desaceleraram no primeiro trimestre e o Produto Interno Bruto (PIB) desacelerou para um crescimento anualizado de 0,8%.
Uma medida mais ampla de gasto dos consumidores, que inclui serviços não computados no dado de vendas no varejo, subiu 1% em abril ante o mês anterior, o maior ganho mensal desde 2009, segundo números separados divulgados pelo Departamento do Comércio.
O relatório de vendas no varejo de hoje mostrou que os ganhos mensais de maio foram puxados pelas vendas fora das lojas, como aquelas realizadas pela internet. As compras de veículos e outras partes de motores subiram 0,5% no mês de maio e as compras em postos de gasolina aumentaram 2,1%.
As vendas no varejo excluindo-se gasolina tiveram crescimento mensal de 0,3%. Fonte: Dow Jones Newswires.