O almoço essencial para o fechamento do acordo entre o PT e Eduardo Soltur reuniu aproximadamente 19 vereadores, além do prefeito Sebastião Almeida, e inviabilizou a sessão da Câmara de quinta-feira, encerrada por falta de quorum por volta das 14h20. "Abri a sessão em horário regimental, mas como não havia número suficiente para dar andamento aos trabalhos encerramos. Os que estavam presentes não ficariam esperando os demais voltarem de "barriga cheia" para abrir a sessão", ironizou o presidente em exercício, Geraldo Celestino (PSDB).
Caso o quadro seja definido desta forma, o prejuízo sobrará para a oposição que ficará fora da mesa e, portanto, não poderá participar das decisões administrativas da Casa. O Centrão também sairá enfraquecido, mas promete revanche. "Faço questão de participar da Comissão de Justiça e Redação, por exemplo, e não vou abrir mão da minha candidatura. Mas, se a comissão vier com fórmula pronta do Executivo não teremos outra alternativa se não lembrar que tudo tem um preço", afirmou o vereador Eduardo Carneiro.