Cidades

Verde e amarelo

Um texto que circula em redes sociais convida os servidores públicos a usarem nesta sexta-feira roupas com as cores da bandeira brasileira, como forma de marcar posição em favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), que será votado domingo pelo Congresso Nacional. Sugere também o uso de bandeiras nas janelas das repartições públicas. Em Guarulhos, a adesão do funcionalismo municipal é grande.
 
 
Vermelho ou preto?
 
Entretanto, fica a dúvida de como os comissionados, aqueles apadrinhados políticos da atual administração que adoram segurar bandeiras durante as campanhas eleitorais, irão se vestir. Será que irão adotar o vermelho, a cor do PT?  Ou vão de preto, mesmo, antecipando o luto previsto para o domingo à noite?  Nunca é demais lembrar que tem muito aliado do atual governo que já abandonou o barco faz tempo.
 
 
 
O dia seguinte
 
A possível saída de Dilma da Presidência vai mexer diretamente no xadrez político e nas eleições municipais de outubro. O Brasil deverá passar por um período ainda mais conturbado até assimilar as novidades que estão por vir. Um novo ministério, capitaneado pelo PMDB, unindo partidos que estavam na oposição, pode demorar a mostrar soluções práticas para a economia. E isso pode soar como negativo para boa parte dos brasileiros que não têm mais como esperar.
 
 
 
Estratégias
 
Ninguém pode esperar soluções de curto prazo. Mas é de se prever que as mudanças no país, positivas ou negativas, neste período pré-eleitoral acabem sendo utilizadas nas candidaturas municipais. Alguns acreditam que PT possa usar isso a seu favor. Outros indicam que o impeachment de Dilma será avassalador para as pretensões do partido. Tudo vai depender da estratégia e inteligência de cada lado. Quem previu essa situação há mais tempo, com certeza, sai na frente.
 
 
 
Inaugurando postes
 
Material distribuído à imprensa ontem à tarde pela Secretaria de Comunicação informava no título: “Coleta domiciliar é ampliada na cidade”. Ao ler o texto, percebe-se que o serviço foi incluído em uma rua do Ponte Alta, a Valter José Rodrigues Prado, beneficiando 56 residências. Louvável? Sim. Mas parece muito pouco para uma cidade com mais de 360.515 domicílios (segundo o IBGE) e problemas a perder de vista. Será que está faltando pauta positiva para o atual governo?
 
 

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