Para colocar um ponto final nas paralisações que afetam milhares de passageiros na cidade, o vereador Maurício Brinquinho (PT), que também preside o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários no Transporte de Passageiros (Sincoverg), sugere a criação de outro modelo para subsidiar o sistema de transporte público e evitar, assim, o atraso nos repasses realizados pela Prefeitura ás empresas.
“O Governo também tem problemas com o repasse do subsídio e com isso precisamos encontrar outras formas de subsidiar o sistema. Não só a população, que já paga os seus subsídios, tem muitos comércios que já lucram com os ônibus. Precisa começar a estudar este tipo de subsídio para baratear os custos”, explicou Brinquinho.
Ele também atribuiu à deficiência na prestação de serviço a falta de comprometimento dos empresários das viações e de políticas públicas para melhorias. Brinquinho ressaltou que os investimentos em transporte coletivo devem ser prioritários, além de citar possíveis ações a serem realizadas para sua evolução.
“Primeiro o compromisso dos empresários. Segundo, uma boa vontade política e tenho insistido muito que temos de dar prioridade para o transporte coletivo. Quando você precisa de faixas exclusivas, você precisa impedir que os carros transitem em alguns lugares da cidade para que o veículo de transporte público flua melhor”, concluiu.
EMTU
Desde as 4h desta segunda-feira, 14, além das linhas urbanas operadas pela Campo dos Ouros, as nove linhas metropolitanas que circulam com uma frota de cerca de 50 ônibus da Viação Atual, empresa que faz parte do Consórcio Internorte, não estão operando em virtude da paralisação dos motoristas e cobradores. O motivo, segundo o sindicato da categoria, é o não pagamento do vale alimentação.
A EMTU (Empresa Metropolitana de Transporte Urbano) acionou as outras empresas que compõem o referido Consórcio para o reforço da frota das 21 linhas que têm como destino as Estações do Metrô Brás, Penha, Tietê e Carrão operadas pelas empresas Guarulhos Transportes, Vila Galvão e Tip Bus.
