Política

Vereador teme que Estado tire o IML de Guarulhos

O vereador Paulo Sérgio (PR) teme que um impasse entre o IML (Instituto Médico Legal), serviço de responsabilidade do Governo do Estado,  e SVO (Serviço de Verificação de Óbito), da Prefeitura, tire o primeiro serviço de Guarulhos. Desde 1976, durante a gestão do então prefeito Waldomiro Pompeo, Guarulhos conta com a integração dos serviços funerários entre Município e Estado. 
 
Mas as relações entre os dois serviços andam estremecidas e podem comprometer a prestação o atendimento aos familiares de mortos de Guarulhos, conforme revelou Paulo Sérgio.
 
De acordo com apuração do GuarulhosWeb, independente da esfera em que esteja contratado, seja pelo Estado para atuar no IML (Instituto Médico Legal) ou pelo Município na SVO (Serviço de Verificação de Óbito), o médico legista pode atuar legalmente nas mais diversas situações. No entanto, esta prestação de serviço, em função do impasse entre as instituições, causa transtornos aos familiares principalmente devido à demora na realização de autópsias. 
 
"Não é justo uma família passar por este tipo de situação. Não podemos perder o serviço de IML na cidade por conta desta ingerência que está havendo. Inclusive já tenho reunião agendada com o prefeito para tratar deste assunto", declarou o vereador.
 
Paulo Sérgio revelou que os problemas estão surgindo na realização autópsia, bem como na constatação e motivo pelo qual o indivíduo veio a falecer. Diante deste quadro, o parlamentar teme que os serviços prestados pelo IML na cidade há 38 anos possam ser transferidos para outra cidade e, com isso, aumentar ainda mais a aflição e preocupação de familiares durante o funeral.
 
"Não podemos perder este tipo de serviço. Caso perca, os devidos procedimentos serão realizados em outras cidades da região. Dessa forma vai aumentar ainda mais o sofrimento dos familiares. Precisamos solucionar esse impasse para a manutenção do IML aqui (Guarulhos)", encerrou.
 
A SVO é responsável por verificar a causa da morte do indivíduo e caso seja constatada morte natural após realização dos devidos procedimentos, o corpo não precisa ser encaminhado ao IML. Este recebe solicitações apenas em casos distintos da proporcionalidade que compete ao serviço municipal, para assim analisar os reais motivos que levaram o individuo ao óbito.
 

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