O PL aprovado é justificado pela Prefeitura pela não menção da contrapartida na Lei 7130/2013. O parágrafo em questão da Lei diz que os recursos resultantes do financiamento autorizado naquele artigo serão obrigatoriamente aplicados na execução de empreendimentos integrantes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – Mobilidade Grandes Cidades, do Ministério das Cidades, mais especificamente do Programa Pró-Transporte. O financiamento contratado junto à Caixa Econômica Federal previa um financiamento de R$ 165 milhões, e agora conta com o acréscimo de R$ 8,7 milhões de contrapartida do Município
Os 33 parlamentares, ao final, aprovaram o PL por unanimidade. Antes, no entanto, não faltaram críticas dos vereadores da oposição, prontamente rebatidas pela bancada da situação. Guti (PV) e os tucanos Geraldo Celestino, Gilvan Passos e Romildo Santos comentaram que houve incompetência do Executivo, que deveria ter previsto a contrapartida no texto original. Além disso, reclamaram da falta de transparência em relação aos juros e da falta de planejamento da Prefeitura.
Os vereadores Samuel Vasconcelos (PT), Americano (PHS), Paulo Sergio Rodrigues Alves (PR) e Novinho Brasil (PTN), entre outros, elogiaram a iniciativa do Executivo, enaltecendo a possibilidade de a Prefeitura executar várias obras viárias, como o trevo de Bonsucesso. Além disso, negaram que houvesse falha na Lei, alegando que não havia a obrigatoriedade de expor a contrapartida e que os juros não fugiam aos praticados pelo mercado. Além disso, coube ao Legislativo aprovar o texto original da Lei.