Política

Vereadores que não foram reeleitos avaliam campanha durante sessão

A primeira sessão do Legislativo após as eleições municipais foi marcada por um clima de tristeza e euforia. De um lado estavam aqueles que conseguiram ser reeleitos e terão um novo mandato. Do outro aqueles que não tiveram uma votação expressiva e estão fora da Casa de Leis pelos próximos quatro anos.

A primeira a utilizar a tribuna foi a vereadora Luiza Cordeiro (PC do B), que, mesmo recebendo 2.658 votos, não conseguiu ser reeleita. “Este é um momento de reflexão para aqueles, assim como eu, não se reelegeram. Estou tranquila e esperançosa e agora desejo que essa renovação possa trazer para esta Casa um novo fôlego e novas discussões. Já àqueles que estão reeleitos carregam sobre os ombros a responsabilidade de dar continuidade aos debates”, ressaltou a parlamentar.
Para Índio de Cumbica (DEM), que recebeu 1.978 votos e também não foi reeleito, é necessário respeitar a decisão dos eleitores. “Eu respeito a vontade do eleitor. Acredito sim que tenha que fazer mudanças, mas sou consciente de que o meu trabalho neste mandato foi feito. A minha responsabilidade de cobranças, de pedir melhorias para a cidade e de reivindicar foi feita”, afirmou o democrata.

Já Eduardo Carneiro (PSDB), que obteve 2.467 votos, o motivo de não ter conseguido ser reeleito se deve ao fato do afastamento do seu reduto eleitoral. “Perdi a minha eleição dentro do meu reduto. Na disputa passada eu tive mais de 2 mil votos lá e nesta foram 570. Além disso, falta informação de como funciona o trabalho do vereador e deixar claro que ele não abre creche, não constrói UBS e sim legisla e fiscaliza as ações do Executivo. Neste quesito o meu mandato foi bom, mas talvez este trabalho de fiscalizar muito o Executivo tenha me tirado de perto do meu reduto”, explicou Carneiro.
Além disso, a primeira sessão após a eleição municipal teve todos os requerimentos e projetos do Grande Expediente e Ordem do Dia analisados pelos vereadores. No entanto, os parlamentares rejeitaram o projeto de autoria do Executivo que estava propondo a alteração de vínculos das dotações orçamentárias que autorizou a abertura de crédito adicional especial no valor de R$ 89,3 milhões ao Ipref.

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