Política

Vereadores se desentendem durante sessão da Câmara

Ofensas entre parlamentares aconteceram até nas redes sociais

A sessão do Legislativo de ontem foi marcada pelo desentendimento dos vereadores. Após os parlamentares não deliberarem, na última terça-feira, o projeto do Executivo de permuta de imóvel com a empresa Inapel, o clima ficou tenso, principalmente porque o vereador Auriel Brito (PT), responsável pelo início dos debates sobre o tema, não permaneceu até o final da sessão se justificando nesta quinta-feira.

Segundo Auriel, não se pode levar as discussões que envolvem o município para o lado pessoal. "Divergências políticas sempre existirão, mas alguns vereadores querem tirar proveito dessa situação. Eles precisam ter controle, se quer falar que seja na minha frente e não denegrir a imagem dos outros pelas costas. Isso é coisa de mulherzinha", disse Auriel.

Enquanto Auriel discursava, o vereador Rômulo Ornellas (PT) publicava em seu Twitter: "Auriel só fala besteira para diminuir seus adversários usa termos ‘denegrir, ‘mulherzinha. É muita falta de informação para quem é vereador".

Em seguida, Novinho Brasil (PTN) rebateu as afirmações de Auriel questionando o sumiço do parlamentar na última sessão. "O vereador Auriel Brito Leal não faz jus ao sobrenome. Literalmente fugiu, correu como é de costume. O que tem de leal nisso? E ainda vem aqui cobrar ética como se vossa excelência tivesse um pouco de ética ou se soubesse o que é isso", enfatizou Novinho.

Já Rômulo Ornellas classificou a atitude de Auriel como covardia. "Eu não falo em metáforas como o Auriel. Quem fala por metáforas é covarde. Além disso, usar termos como ‘mulherzinha não cabe na história do PT. O que nós gostaríamos era que o vereador estivesse presente na hora dos debates, mas ele fugiu, saindo pela porta dos fundos e quem faz isso é covarde", complementou Ornellas.

Auriel solicitou que retirassem da ata o termo "mulherzinha" e justificou que foi utilizado para classificar alguém que se utiliza de objetivos desleais. Já o projeto deverá ser reenviado à Câmara pelo Executivo.

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