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Viaduto da Copa em Cuiabá é fechado por falha estrutural

Menos de seis meses após ser entregue para uso, um dos viadutos construído para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) apresenta problemas de engenharia e deve ficar interditado por pelo menos 120 dias. O uso do viaduto já havia sido suspenso há 15 dias depois da constatação de “pequenas fissuras” para monitoramento.

Em nota o Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, formado pelas empresas CR Almeida SA Engenharia de Obras, CAF Brasil Indústria e Comércio SA, Santa Bárbara Construções SA e Astep Engenharia Ltda, comunicou que o detalhamento da reestruturação acontecerá em 12 dias. “Após este período será possível quantificar, planejar a metodologia dos serviços necessários, e estabelecer o prazo para execução dos serviços decorrentes da reestruturação”.

A assessoria da Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) informou que “os custos da intervenção serão integralmente suportados pelo Consórcio, sem qualquer ônus ao Governo de Mato Grosso, uma vez que o viaduto está dentro do prazo de garantia contratual”.

Com o formato de ferradura, o viaduto tem 278 metros de extensão. É constituído de duas faixas de circulação em apenas um sentido, sendo usado como alça de retorno para os motoristas que estiverem trafegando no sentido centro-bairro da região oeste de Cuiabá e quiserem retornar á região central da capital.

Mais falhas

Além deste, outros dois viadutos para implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá, também de responsabilidade do consórcio, apresentaram falhas segundo relatório técnico do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT): o viaduto do aeroporto em Várzea Grande e outro na Avenida Fernando Corrêa da Costa, no trecho de acesso ao campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

De acordo com o relatório, em ambos não existem as juntas de dilatação dos trilhos (espaços entre as partes de uma estrutura que precisam ser deixados para que os materiais possam dilatar e expandir segundo a variação de temperatura). “Esta falha impedirá a livre movimentação da estrutura de concreto, provocando fissuras no viaduto” , aponta o relatório.

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