O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, proibiu todos os ministros e legisladores judeus de visitar um santo local Cidade Antiga de Jerusalém, temendo um agravamento das tensões que têm dominado o país durante semanas, disse uma autoridade do governo israelense nesta quinta-feira. Hoje, Netanyahu cancelou uma viagem que faria para a Alemanha.
O movimento de Netanyahu para tentar acalmar a situação coloca o líder israelense em rota de colisão com linhas-duras dentro de seu próprio governo, que tem colocado forte pressão sobre Netanyahu para dar uma resposta ao aumento da violência com uma repressão dura.
O composto colina de Jerusalém está no cerne das tensões recentes. É um local reverenciado pelos muçulmanos como o local onde o Profeta Muhammad subiu ao céu e por judeus como o local dos dois templos bíblicos judaicos.
Muitos palestinos acreditam que Israel está tentando expandir a presença judaica no local, uma reivindicação que Israel nega veementemente e considera caluniosas. Um acordo de longa data administrado por autoridades islâmicas, os judeus são permitidos para visitar o local durante algumas horas, mas não podem rezar lá.
Netanyahu ordenou a proibição porque ele estava preocupado que qualquer visita ao local
poderia desencadear mais violência, de acordo com uma autoridade israelense, que falou sob
condição de anonimato.
Em 2000, o então líder da oposição Ariel Sharon visitou o Monte do Templo brevemente antes da segunda Intifada palestina entrar em erupção.
A mais recente agitação entre israelenses e palestinos começaram há três semanas e se espalhou desde os limites do sagrado local em Jerusalém até a vários locais em Israel e na Cisjordânia.
Ao todo, quatro israelenses foram mortos esfaqueados por palestinos, enquanto cinco palestinos, incluindo os três que esfaquearam, foram mortos. Na quarta-feira, novos ataques com faca ocorreram fora de um shopping lotado no centro de Israel, em uma cidade israelense do sul e na Cidade Antiga de Jerusalém. Fonte: Associated Press.
