Política

Vítima de tentativa de homicídio responsabiliza Lucas Sanches por ameaças e corrupção no gabinete

O ex-chefe de Gabinete do vereador Lucas Sanches, Caíque Marcatt, convocou uma coletiva de imprensa na Câmara Municipal nesta quarta-feira (21) para expor supostos crimes que teria presenciado durante o período em que atuou ao lado do parlamentar, que concorre à Prefeitura de Guarulhos pelo PL neste pleito. Segundo Marcatt, Sanches praticava rachadinhas com seus assessores, além de administrar cargos fantasmas e desviar dinheiro público.

Caíque afirmou ainda que foi convidado por membros do PL, inclusive pelo próprio vereador, para assumir os crimes cometidos durante o mandato e blindar Lucas de possíveis acusações do Ministério Público (MP). De acordo com Marcatt, a negação de participar do esquema teria acarretado no rompimento com Sanches e na tentativa de homicídio contra ele e o jornalista Valdir Pimenta Júnior no último dia 5. “Eu levei à delegacia fotos e vídeos das ameaças que vinha sofrendo”, contou.

Segundo Marcatt, as rachadinhas realizadas por Lucas Sanches somavam cerca de R$ 18 mil mensais. “Renderam mais de meio milhão de prejuízos aos cofres públicos”, afirmou o ex-assessor, que nega ter participado do esquema.

Marcatt contou que duas pessoas organizavam as rachadinhas, sendo um homem e uma mulher. Segundo ele, quando o MP iniciou a investigação para apurar essas supostas irregularidades, Lucas Sanches exonerou ambos os assessores. Mesmo como chefe de Gabinete, ele conta que não conhecia os funcionários, e que inclusive questionava Lucas sobre suas presenças. “Cadê essas pessoas que não vêm trabalhar?”, teria dito o ex-assessor.

Além dessas acusações, Caíque também aponta que Lucas Sanches obteve um enriquecimento desproporcional ao longo de seu mandato como parlamentar em Guarulhos.

“Ele fez a declaração de bens como se tivesse guardado 100% do salário como vereador, sendo que hoje ele tem apartamento, carro blindado, tem todo um custo de campanha. Como que alguém, nos últimos dois anos, conseguiu guardar 100% do salário, sendo que ele não tem nenhuma outra fonte de renda?”, afirmou o ex-assessor.

Cronologia

De acordo com Marcatt, as primeiras ameaças iniciaram logo após ele se negar a assumir os crimes cometidos no gabinete de Lucas. “A primeira ameaça foi a retirada da minha legenda como candidato a vereador. Tanto que não fui convidado para participar da convenção”, disse.

A partir daí, a situação teria escalado. Segundo Caíque, sua família também passou a ser alvo das ameaças do vereador. “Foram 4 anos dedicados a ele e ao projeto político para que ele pudesse ter condições de ser candidato a prefeito hoje pelo PL. E ele simplesmente fez essas ameaças, começou a ameaçar meu sogro, minha esposa, e a coisa foi só escalando”.

Questionado sobre as provas, Caíque respondeu: “A polícia tem que pegar o sigilo bancário e telefônico do Lucas e fazer a investigação. Eu posso apontar tudo o que aconteceu, mas provar, cabe a Justiça. Eu não sou investigador”.

Além de Lucas, o candidato a vereador pelo PL Carlos Santiago, apontado por Caíque como o braço direito de Valdemar Costa Neto em Guarulhos, e Anderson Araújo, o Mossoró, também teriam participado dos esquemas e da tentativa de homicídio do dia 5.

“Se alguma coisa acontecer comigo, com a minha família ou meus amigos, esse sangue está na mão do Lucas Sanches, do Santiago, do Luciano e do Anderson Araújo. Esses foram os responsáveis por todas as ameaças que eu, minha família e o Valdir Pimenta sofremos”, disse.

Caíque finalizou dizendo que está à disposição da Justiça para demais esclarecimentos.

Posicionamento de Lucas Sanches

Sobre as graves acusações feitas pelo senhor Caique Marcatt a respeito de Lucas Sanches (PL), na tarde desta quarta-feira (21/8), é importante esclarecer que:

O corpo jurídico da campanha de Sanches à Prefeitura de Guarulhos-SP vai adotar as medidas judiciais cabíveis.

Importante ressaltar que, como as ilações foram feitas depois de 16/8, data de início da campanha eleitoral, a conduta de Marcatt pode ser configurada como crime eleitoral, resultando em ação penal pública incondicionada. Afinal, não é possível ignorar a possibilidade de Marcatt estar atacando a honra de Sanches visando fins eleitorais.

Dia após dia, este rapaz tenta emplacar fake news contra Sanches. Tudo o que ele tem feito e falado será levado à Justiça, para que por lá ele responda por seus atos, posicionamentos e acusações levianas.

Marcatt parece ter obsessão em desqualificar Sanches, para quem, até pouco tempo, devotava lealdade. Ou, infelizmente, pode estar se prestando ao papel de linha auxiliar de adversários políticos de Sanches, que temem seu crescimento nas pesquisas de intenção de voto.

Em pararelo às tratativas tomadas por seu corpo jurídico face ao descontrole e à irresponsabilidade de Marcatt, Sanches, por sua vez, continua nas ruas, apostando no corpo a corpo com a população, realizando uma campanha limpa e com propostas. Para cada ataque; uma proposta. Para cada fake news, calúnia e difamação; a verdade e a lei.

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