A terça-feira foi agitada no Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia (TJD-BA). Vitória e Bahia foram julgados por conta das confusões ocorridas entre os jogadores no clássico disputado no último dia 18, no estádio do Barradão, em Salvador, pelo Campeonato Baiano. O clube rubro-negro poderia ser excluído e até rebaixado, mas se livrou e recebeu apenas uma multa. Pior para seis jogadores, três de cada lado, que pegaram penas pesadas.
Na última quinta-feira, o procurador Hermes Hilarião apresentou a sua denúncia ao TJD-BA e pediu a exclusão e o rebaixamento do Vitória do Campeonato Baiano, tendo como base a decisão do clube rubro-negro de encerrar intencionalmente o clássico de forma prematura. Na ocasião, o lateral-esquerdo Bruno Bispo forçou o quinto cartão vermelho da equipe e, de acordo com o regulamento, pôs fim ao duelo ainda aos 32 minutos do segundo tempo.
O procurador entendeu que a atitude do Vitória gerou prejuízo direto a seus concorrentes na luta por uma vaga na próxima fase do Estadual, como Fluminense de Feira e Jequié. Mas os auditores discordaram e só multaram o clube rubro-negro em R$ 100 mil. O clássico, que foi encerrado com o empate em 1 a 1, teve o Bahia declarado vencedor por 3 a 0.
Para os jogadores, o julgamento foi bem pesado para seis dos envolvidos. O zagueiro Kanu, do Vitória, foi quem recebeu a maior punição: 10 jogos no Campeonato Baiano. Rhayner e Yago, também do clube rubro-negro, e Becão e Edson, do Bahia, pegaram 8 partidas de suspensão no Estadual.
Já o atacante Vinícius, que iniciou toda a confusão ao comemorar o gol do Bahia dançando na frente da torcida do Vitória, pegou dois jogos de suspensão no Campeonato Baiano. Foram absolvidos Fernando Miguel, Ramón, André Lima, Vagner Mancini e Bruno Bispo, do time rubro-negro, e Lucas Fonseca, do tricolor.