Viviane Lyra fica em 4º nos 35km da Marcha Atlética do Mundial e celebra o recorde brasileiro
Viviane Lyra já estava classificada e vai defender o Brasil nos 20km da Marcha Atlética nos Jogos Olímpicos de Paris com seu desempenho na terça-feira. Nesta quinta-feira, em sua segunda prova no Mundial de Atletismo disputado em Budapeste, na Hungria, a atleta obteve mais um grande resultado na carreira. Ele cruzou na quarta posição nos 35km, garantindo o recorde brasileiro – a prova não é olímpica.
"Fui quarta colocada com gosto de medalha, porque foi o recorde brasileiro. Muito feliz de estar aqui representando o Brasil", celebrou a atleta. Com 2h44min52, ela ficou atrás somente da campeã, a espanhola María Perez, que completou a prova em 2h38min40, da peruana Kimberly García León, prata com 2h40s52, e da grega Antigoni Ntrismpiot, com 2h43min22.
"Quero agradecer meu treinador que está comigo, meu marido, a força aérea brasileira, meu clube, o Praia Clube, todos que torceram por mim… Agradecer a Deus acima de tudo, ele que me sustentou, porque eu vim de uma doença, tive hepatite, e me recuperei após ficar fora de grandes competições, como o Troféu Brasil e o Sul-Americano", disse, plenamente satisfeita.
Também nesta quinta, Caio Bonfim – conquistou o bronze nos 20km – terminou os 35km da Marcha Atlética na décima posição. Ele completou a prova em 2h27min45.
Nas semifinais dos 200 metros, Renan Gallina ficou somente no sexto lugar, diminuindo seu tempo em somente um décimo, e acabou eliminado com os 20s43. Em sua bateria o mais rápido foi o americano Kenneth Bednarek, com 19s96, seguido por Letsile Tebogo, de Botsuana, com 19s97. Ambos se garantiram na final, enquanto o terceiro colocado, o canadense Aaron Brown não conseguiu se garantir.
Os 20s19 de Brown valia a oitava e última vaga na final, mas como os dois melhores de cada semifinal se garantiam, o americano Joseph Fahnbulleh acabou se beneficiando desta regra, mesmo com 20s21. A melhor marca para a decisão também ficou com os Estados Unidos: Noah Lyles fez 19s76.