Cidades

Vizinha do depósito de doações das Casas André Luiz reclama do acúmulo de sucata

Materiais ficam dispostos a céu aberto no pátio do Centro de Recebimento

Os materiais dispostos a céu aberto no pátio do Centro de Recebimento de Doações das Casas André Luiz, na avenida Benjamim Harris Hunnicutt 1.685, na Vila Rio de Janeiro, geram reclamação de uma das vizinhas, que teme a criação de mosquitos da dengue, devido às últimas chuvas.

"Existem pilhas enormes de restos de eletrodomésticos ao ar livre, só juntando água. A situação é propícia para a água acumulada virar um criadouro", comenta a vizinha do terreno, Nádia Santana.

Como vizinho lateral do Centro de Recebimento de Doações, o funcionário público, Sinval Vieira, prefere que o terreno seja ocupado pela sucata de materiais doados a Casas André Luiz, do que a situação anterior de abandono total da área. "Temia que o galpão fosse invadido e o espaço virasse uma favela".

Vieira relata que há mais de seis meses, antes das Casas André Luiz ocupar o terreno, a situação era pior, porque a sujeira, o lixo e o mato favoreciam muito mais a criação de mosquitos da dengue do que a atual situação. "Agora está um milhão de vezes melhor, e não vejo motivo para me preocupar, pois sempre vejo as sucatas serem removidas".

De acordo com informações das Casas André Luiz, a limpeza do local é feita diariamente. A instituição ainda ressalta que nesta terça-feira houve uma visita da Vigilância Sanitária do município, que periodicamente realiza uma supervisão no Centro de Recebimento de Doações. Durante as visitas dos agentes sanitários e dos agentes contra a dengue nunca foi encontrado nenhum foco de criadouro.

Segundo as Casas André Luiz, uma cobertura está sendo providenciada para impedir que os materiais considerados sucatas sejam atingidos pelas águas da chuva. As doações enviadas à entidade são destinadas à loja Mercatudo, na rua São Gabriel, 297, na Vila Galvão.

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