O dólar está instável no mercado à vista na manhã desta quarta-feira, 7. Após abrir com viés de baixa alinhado à queda do índice DXY do dólar ante divisas principais mais cedo, a moeda americana subiu de forma pontual acompanhando a alta frente pares emergentes do real. Contudo, o dólar retomou a queda frente o real em meio a um avanço leve dos juros dos Treasuries longos nesta manhã, que limita ainda a valorização frente outras divisas emergentes. Às 9h39, o juro da T-Note 10 anos subia a 1,6615, ante 1,6510% no fim da tarde anterior; o retorno do T-Bond 30 anos estava em 2,3332%, ante 2,3140%.
O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) de março veio abaixo do piso das estimativas do mercado e fica em segundo plano. Há ainda um pano de fundo de cautela fiscal, que ajuda a contém a perda do dólar, diante da indefinição de como ficará o Orçamento de 2021 e das perspectivas de agravamento da pandemia de covid-19 no Brasil ainda este mês.
O IGP-DI registrou alta de 2,17% em março, após um avanço de 2,71% em fevereiro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado do indicador ficou abaixo do intervalo das previsões do mercado financeiro, que estimavam uma alta desde 2,35% a 3,08%, com mediana positiva de 2,54%, de acordo com as instituições ouvidas pelo <i>Estadão/Broadcast</i>.
Às 9h39 desta quarta-feira, o dólar à vista caía 0,38%, a R$ 5,5786, após mínima a R$ 5,5731 e máxima, a R$ 5,6061. O dólar para maio tinha viés de alta de 0,24%, a R$ 5,5865, após oscilar de R$ 5,5805 a R$ 5,6140.