O volume de serviços prestados no País ficou estável, com variação nula, em maio ante abril, na série com ajuste sazonal, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio acima da mediana das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, negativa em 0,30%, e dentro do intervalo das previsões, de queda de 0,80% a alta de 0,40%.
No mês anterior, o resultado foi revisto de uma alta de 0,3% para um avanço de 0,5%. Também foram revistas as variações, sempre de um mês ante o imediatamente anterior, de março (-0,8% para -0,7%), fevereiro (-0,4% para -0,6%) e janeiro (-0,6% para -0,3%).
Na comparação com maio de 2018, houve alta de 4,8% em maio de 2019, já descontado o efeito da inflação. A variação ficou acima do teto das projeções, que iam de 0,60% a 4,60%, com mediana de 3,50%.
A taxa acumulada no ano foi de 1,4%. Em 12 meses, houve elevação de 1,1%.
Desde outubro de 2015, o IBGE divulga índices de volume no âmbito da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). Antes disso, o IBGE anunciava apenas os dados da receita bruta nominal, sem tirar a influência dos preços sobre o resultado.
Por esse indicador, que continua a ser divulgado, a receita nominal subiu 0,6% em maio ante abril. Na comparação com maio de 2018, houve aumento na receita nominal de 9,2%.