Depois do primeiro turno das eleições municipais, as lideranças do governo no Congresso vão buscar aprovar projetos da área econômica já em tramitação, mas as reformas estruturais ficarão para o período após o segundo turno. A preocupação continua sendo a de que as medidas impopulares prejudiquem os candidatos apoiados pelo governo que foram para a votação no dia 29 de novembro. Na lista da área econômica está, por exemplo, a desindexação de despesas do Orçamento, ou seja, retirar correções que são dadas automaticamente a alguns gastos.
Ao <b>Estadão/Broadcast</b>, o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), disse que vai tentar votar a pauta que combinou com o presidente Jair Bolsonaro na semana passada. Ele admitiu que a votação das reformas ficará para depois do segundo turno. "Temos votações já (esta semana). As reformas ficam para o segundo turno. Acordaremos com os líderes amanhã. Isso é importante", antecipou. Barros previu para esta semana a votação da medida provisória que trata da navegação da cabotagem.
O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), informou que terá reunião hoje com o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e com os líderes. "Definiremos projetos que serão apreciados esta semana", disse. "A prioridade nossa é votar a Lei de Falências", ressaltou.
As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>