A Votorantim S.A. fechou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 1,7 bilhão, número 50% maior que o registrado no mesmo intervalo de 2021, de acordo com balanço publicado pela empresa, que tem capital fechado, nesta terça-feira, 17.
O Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 2,2 bilhões. Já a receita líquida da empresa subiu 19% em um ano, para R$ 11,7 bilhões, graças ao aumento dos preços dos produtos vendidos pelas investidas e também pelos maiores volumes comercializados.
Estão no portfólio da holding empresas como a CBA, que concluiu em abril uma oferta subsequente de ações (follow on) de R$ 904 milhões, com a venda de ações detidas pela Votorantim. Também é investida da empresa a Auren Energia, empresa que recebeu os ativos da antiga Cesp.
"O trimestre foi marcado novamente por bons resultados e pelo avanço nas iniciativas de evolução do portfólio, mesmo num cenário de alta volatilidade dos mercados", disse em nota João Schmidt, diretor-presidente da Votorantim. "Continuamos focados em cumprir nossos objetivos de longo prazo e estamos preparados para enfrentar os desafios que se apresentam neste ano."
Ainda na gestão de carteira, a Votorantim se candidatou a comprar, junto com a Itaúsa, uma fatia de 14,9% no capital da CCR. Pela proposta, a Votorantim investirá R$ 1,3 bilhão e terá, ao final, cerca de 10,3% da empresa de infraestrutura – hoje, já possui 5,8% do capital.
<b>ESG</b>
A empresa destaca ainda a evolução de sua agenda ESG, com a publicação dos relatórios anuais e a exposição da tese de energia renovável. A Votorantim também ressalta que a CBA foi reconhecida como a única empresa de alumínio do mundo a ter metas de redução das emissões de carbono aprovadas pelo Science Based Targets.