Os aplicativos de rotas e mapas digitais ajudaram a revolucionar a maneira de como nos deslocamos para qualquer lugar. Mesmo que se trate de um caminho já conhecido, há sempre alternativas para evitar congestionamentos, acidentes de trânsito e interdições temporárias desde que alguém tenha passado antes e sinalizado automaticamente para a comunidade de usuários. Waze foi um dos pioneiros. Fundado em Israel em 2006, alcançou tanto sucesso que o Google o adquiriu em 2013. Atualmente tem versões em 50 idiomas. Estima-se que alcance mais de 130 milhões de usuários por mês no mundo.
O Google Maps, no entanto, também reúne fãs ardorosos. Os dois aplicativos, apesar de estarem dentro do mesmo grupo, são diferentes e ambos apresentam pontos favoráveis e outros nem tanto. Um dos comparativos mais recentes, postado no começo deste mês pelo site americano Tom’s Guide, fez uma análise bastante apurada. O autor do estudo, Adam Ismail, apontou vantagens e desvantagens de cada um.
Google Maps (prós): conjunto extenso de recursos; integração de roteiros a pé ou de carro; horários de transporte público; mais informações sobre locais de origem e destino; mapas off-line; navegação aprimorada com realidade aumentada e outros recursos como indicação de restaurantes.
Waze (prós): tráfego informado por usuários de forma automatizada; alertas de perigo e policiamento; redirecionamento constante pode economizar tempo; mapas atualizados por especialistas locais; integração de streaming; modo para motociclistas.
Google Maps (contras): número de recursos de certa forma excessivo; nenhum tipo de alerta para o usuário.
Waze (contras): anúncios na tela do telefone; poucas informações sobre locais; adequado apenas para veículos; requer conexão de dados ativa.
Em resumo, o autor considerou o Google Maps mais indicado para quem usa transporte público, anda a pé, de bicicleta e com dotes de explorador. Quanto ao Waze é melhor no dia a dia, em tráfego urbano.
Luís Fernando Carqueijo, especialista em fora de estrada, concorda com as análises. “Conforme citado pelo autor no amplo estudo, é interessante consultar o destino com o Maps e usar a navegação do Waze. Costumo estar com os dois ativos e vou monitorando. Outras vantagens do Waze são indicação de velocidade máxima da via, alerta de radares e de outros problemas enviados pela comunidade, além da rapidez na modificação de rotas. No Maps, há informações sobre o destino e melhor visualização do mapa.”
Waze, no entanto, precisa ser bem ajustado, apesar de enorme massa de informações. Mais de uma vez cheguei ao destino no lado oposto da rua ou avenida separada por faixa contínua ou de forte tráfego contrário. Para resolver isso, é preciso ir em Configurações, Preferências de direção, Navegação e selecionar Evitar conversões difíceis. O percurso pode ficar maior, mas se escapa de multa ou mesmo acidente. Particularmente útil se o motorista desconhece a rota até o destino ou já sabe das dificuldades de conversão.
Há também o aplicativo Here que permite baixar mapas para o celular e navegar mesmo sem conexão de dados.
ALTA RODA
SEGUNDA geração do Mercedes-Benz GLA (primeira chegou ao Brasil em 2014) cresceu, seguindo a tendência mundial. O SUV de entrada da marca ganhou 3 cm no entre-eixos e na largura, além de quase 9 cm na altura para assegurar maior espaço interno. O desenho também foi renovado, embora mantenha a identidade do projeto original. Motor 1,3 turbo, gasolina, entrega 163 cv e 25,5 kgfm. Primeira versão disponível é a 200 AMG Line, por R$ 325.900. Mais de 40% das vendas da M-B aqui no ano passado foram de SUVs.
TESLA espera inaugurar sua primeira fábrica europeia em Berlim, capital alemã, em meados deste ano. Produzirá o Model Y, SUV médio-grande de sete lugares. A marca americana pretende aumentar vendas de 2021 em 50% sobre 2020 para 750.000 unidades elétricas em todo o mundo. Presidente da BMW, Oliver Zipse, fez um raro comentário sobre desempenho de outra marca. “Não será fácil para a Tesla continuar nessa velocidade, porque o resto da indústria está avançando muito.”
MOTOR 1-litro turbo responde por 75% das vendas do Tracker, SUV compacto da Chevrolet. Vantagem no preço (4 pontos percentuais a menos de IPI) compensa o desempenho menor em relação à versão 1,2-litro turbo. Só em situações pontuais as retomadas são algo mais lentas. Vantagem clara no nível de ruído, vibração e aspereza típico dos motores de três cilindros. Pode parecer pouco, mas os 200 cm³ a menos melhoram a experiência de uso.
FUTURO do carro autônomo está intimamente ligado aos pneus. Pirelli afirma que com seu sistema Cyber Tyre os automóveis “sentirão” a estrada. No supercarro McLaren Artura está disponível a primeira versão que, no futuro, será aperfeiçoada. A rede de telefonia celular 5G poderá passar informações instantânea e diretamente para outros veículos no entorno. Vários fabricantes de pneus desenvolvem também recursos similares.
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