O WikiLeaks divulgou nesta terça-feira mais de 8 mil documentos confidenciais que supostamente vieram do Centro de Inteligência Cibernética da CIA, mas que ainda não comprovou a autenticidade das informações. A CIA se recusou a comentar o assunto.
Especialistas que analisaram o material disseram que as informações pareciam legítimas e que a divulgação poderá abalar o serviço de inteligência dos Estados Unidos.
Os documentos fazem parte do “Ano Zero”, o primeiro de uma série de vazamentos que a organização denunciou. De acordo com informações do Wikileaks no Twitter, os vazamentos revelam detalhes de um programa global de “hackeamento” da CIA, incluindo infestação de programas de microfones no iPhone da Apple, Android do Google e Windows da Microsoft e até mesmo em televisões da Samsung.
O fundador do Wikileaks, Julian Assange, está asilado desde 2012 na embaixada equatoriana em Londres para evitar ser entregue à Suécia, que lhe reivindica para esclarecer seu suposto envolvimento em um caso de estupro.