O novo presidente da Associação Comercial e Empresarial de Guarulhos, William Paneque, assumiu o posto nesta segunda-feira, 4 (primeiro dia útil de 2016), a todo vapor. Desde cedo, comandou a transição com o agora ex-presidente Jorge Taiar, despachou com líderes de vários setores e iniciou o processo de definições importantes para a gestão que vai até dezembro de 2017.
Paneque informou que um evento festivo para marcar sua posse e a dos demais membros da nova Diretoria Executiva da entidade acontecerá em fevereiro. “Acho que o momento não é de festa, mas sim de trabalho. Quero me inteirar de tudo o quanto antes e, para isso, nada melhor do que assumir primeiro o trabalho e, só depois, curtir a solenidade”, disse.
A nova configuração da Diretoria Executiva está sendo elaborada e deve ser definida nos próximos dias. “Pretendo dar continuidade ao bom trabalho que meus antecessores fizeram, acrescentando, é claro, a minha marca de gestão. Acho que uma entidade como a ACE tem tudo para manter e ampliar seu protagonismo na sociedade guarulhense, já que representa uma classe que tem a expertise de gerar recursos”, concluiu.
A eleição de Paneque aconteceu em novembro. O empresário dos ramos de automóveis e imóveis encabeçou uma chapa única, construída em um trabalho de coalizão entre várias lideranças da ACE. “O associativismo é difícil. Poucas pessoas se dispõem a doar tempo para praticá-lo. Se essas pessoas se dividirem por divergências sanáveis, isso é ruim para a ACE e para a cidade”, observou, na ocasião.
Paneque já era diretor da ACE. Comandava a Diretoria de Meio Ambiente, trabalho embasado por um projeto inovador de sustentabilidade, iniciado por ele há sete anos, e que até hoje enche os olhos do empresário. “A Ong Recicla Cidadão faz coleta seletiva de lixo na cidade e essa experiência gerou a criação de uma consultoria ambiental, a WSA Soluções Ambientais. Tenho muito orgulho de encabeçar algo tão importante. Desde que comecei a fazer parte da diretoria de Meio Ambiente da ACE, pudemos realizar projetos importantes de educação ambiental e discussões relevantes como a destinação do lixo eletrônico e sobre sacolas plásticas, que têm reflexo direto no comércio.”
