Estadão

Wilson Fittipaldi tem histórico pós-cirúrgico difícil e segue sedado, diz mulher do ex-piloto

Internado na UTI do Hospital Prevent Sênior, unidade Itaim Bibi, em São Paulo, desde o último dia 25 de dezembro, Wilson Fittipaldi Jr. teve o estado de saúde atualizado pela mulher. Rita Reis Fittipaldi contou em suas redes sociais que a família está aguardando o ex-piloto acordar. O irmão de Emerson Fittipaldi sofreu uma parada cardíaca no almoço de Natal, dia em que também celebrava o aniversário de 80 anos, e está entubado desde então.

Wilson engasgou com um pedaço de carne a e ficou muito tempo sem oxigenação. O ex-piloto teve uma parada cardíaca e foi reanimado no pronto-socorro. Já são dez dias sedado e entubado. Os médicos já tentaram retirar a sedação, mas não conseguiram em decorrência dos constantes espasmos.

Rita afirmou que Wilsinho tem um "histórico pós-cirúrgico difícil" de retorno pós-sedativo. Por isso, a família trata o caso como "um dia por vez". Ela agradeceu às mensagens que tem recebido e pediu orações e vibrações positivas pelo restabelecimento da saúde do marido. "Sei que são elas (as mensagens de apoio) que nos dão forças nesse momento tão difícil", escreveu ela.

Filho de Wilson Fittipaldi, que ganhou fama pelo trabalho como locutor de automobilismo na rádio, Wilsinho chegou à Fórmula 1 em 1972, com a Brabham. Realizou mais uma temporada com os ingleses no ano seguinte, quando alcançou o seu melhor resultado na categoria: o quinto lugar no GP da Alemanha, somando os únicos pontos.

Em 1975, Wilson se uniu ao irmão já bicampeão da categoria para um dos empreendimentos mais ousados da história do automobilismo nacional: a Copersucar. Equipada com motores Ford, o time brasileiro esteve na F-1 de 1975 a 1979. Depois, de 1980 a 1982, passou a se chamar apenas Fittipaldi. Wilson Jr. esteve apenas no primeiro ano como piloto, sendo um décimo lugar o seu melhor resultado.

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