A XP anunciou lucro líquido de R$ 1,040 bilhão no quarto trimestre de 2023, um crescimento 33% em relação ao mesmo intervalo de 2022 e queda de 4% em relação ao trimestre imediatamente anterior. O lucro antes de impostos (EBT, na sigla em inglês) foi para R$ 995 milhões, crescimento anual de 35% e queda de 14% no comparativo trimestral.
Em 2023, a XP encerrou com um lucro líquido de R$ 3,9, bilhões, aumento de 10% em relação ao ano anterior e no piso do guidance de R$ 3,8 bilhões a 4,4 bilhões.
"Apesar do cenário desafiador desses últimos anos no contexto macro, tivemos um bom ano na XP em 2023. Aproveitamos a oportunidade para elevar o nível de algumas práticas na companhia, como governança, gestão e controle de despesas, por exemplo.
Neste sentido, nosso modelo de negócio provou sua resiliência, e estamos preparados e bem posicionados para o próximo ciclo de crescimento que se anuncia", disse no release de resultados o CEO da XP, Thiago Maffra.
O retorno sobre o patrimônio subiu para 21,1% no quarto trimestre, de 18,1% no mesmo trimestre de 2022 e caiu em relação aos 22,6% do segundo trimestre.
A receita bruta somou R$ 4,3 bilhões, representando um crescimento anual de 29% e uma queda trimestral de 1%.
As receitas de varejo tiveram alta de 24% em 12 meses para R$ 3,1 bilhões, e queda de 1% no trimestre. De acordo com o release de resultado, a receita com varejo foi impactada por uma sazonalidade positiva na receita com cartões, que cresceu 18% contra o trimestre anterior, parcialmente compensado por uma queda sequencial na receita de renda Fixa, junto da ausência de receitas relacionadas à Expert no trimestre.
Dentro de receitas com varejo, a área de renda fixa somou receitas de R$ 690 milhões, alta de 76% em doze meses e queda de 4% em relação ao terceiro trimestre. Renda variável teve receitas de R$ 1,180 bilhão, um aumento de 19% frente ao quarto trimestre de 2022 e de 4% em relação ao terceiro trimestre.
Fora do varejo, a receita de grandes empresas e mercado de capitais totalizou R$ 508 milhões no quarto trimestre, uma queda de 2% contra o trimestre anterior e um crescimento de 85% contra o mesmo período do ano anterior, devido à uma forte atividade em estruturação de títulos de dívida (DCM) e forte contribuição de fusões e aquisições (M&A).