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2ª fase da Unicamp tem provas de química e física difíceis e contextualizadas

O último dia da 2ª fase do vestibular da Unicamp trouxe provas contextualizadas com assuntos atuais e exigente em Química e Física, segundo professores de cursinho. Os 13.672 candidatos também fizeram a prova de Biologia nesta terça-feira, 17.

As questões de Química e Física cobraram conteúdos clássicos dos vestibulares, mas com uma abordagem contextualizada. “Em Física, por exemplo, a prova cobrou assuntos fundamentais do ensino médio, sem exigir conhecimento específico ou encontrado em notas de rodapé. Muitas questões abordaram novas tecnologias e a mais difícil foi a que abordou física moderna e eletrostática”, disse Daniel Perry, coordenador do Anglo.

Para Marcelo Dias, coordenador do Etapa, a prova de Química trouxe temas cotidianos, como lixo e meio ambiente. “As questões traziam um contexto para cobrar conceitos do aluno. Esse é um tipo de prova mais moderna e que a Unicamp vem consolidando de forma muito bem feita”, disse.

Para os professores, Química foi ainda mais complexa por não abordar em nenhuma das questões os conceitos de química orgânica – tema muito abordado no ensino médio e sempre cobrados nos vestibulares tradicionais. “O aluno, como sabe que esse é um tema recorrente, costuma estudar bastante. Ao não cobrar, a Unicamp dá um grau de dificuldade maior para quem não tem muita facilidade com a disciplina”, disse Saray Azenha, diretora pedagogica da Oficina do Estudante.

Em Biologia, a prova trouxe questões que abordaram a tragédia de Mariana (MG), doenças e botânica. “Não foram temas, nem conteúdos que pegaram o aluno de surpresa. Mas exigiam que o aluno soubesse contextualizar o cotidiano com conceitos”, disse o professor Bruno Valle, do curso Objetivo.

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