O pai de primeira viagem Marcos Paulo Feliciano, de 36 anos, também sonhava com a paternidade. “Desde pequeno eu quis ser pai, pelo fato de não ter tido um e ser criado sozinho, eu sempre tive isso na cabeça. Que quando eu crescesse seria um pai presente e teria uma família normal”, explica o tatuador e artista plástico.
Mas o caminho para este sonho não foi fácil, principalmente por causa de problemas de saúde apresentados pela esposa. “Ela não poderia engravidar, por ter ovário policístico, problemas de saúde e por estar acima do peso. Chegamos a pensar em adoção”, lembra. explicou.
Após um longo processo, Marcos recebeu a notícia de que o sonho ser tornou realidade. “Quando ela me contou eu nem acreditei, demorou para cair a ficha, ela fez uma surpresa, me deu uma caixinha com uma chupeta e, quando abri, fiquei paralisado”, lembra.
Marcos explica que alguns medos começaram a surgir. “Não sabia se seria um pai bacana e presente ou se corresponderia à expectativa da figura do pai, já que eu não tive esse exemplo. Depois isso vai passando e a gente aprende com eles a cada dia”, conta.
Hoje Pedro Akira Koga Feliciano está com dois meses e Marcos procura estar presente para acompanhar o crescimento e desenvolvimento do filho. “Eu trabalho de manhã e não vejo a hora de voltar para casa, para dar um cheirinho nele e olhar para ele. Minha vida mudou completamente”, diz.
Para seu primeiro dia dos pais, a esposa de Marcos prometeu uma surpresa. “Para mim é um sonho realizado porque agora eu sei como é ser pai. Espero que Deus possa me permitir passar muitos e muitos com ele”.