Lewis Hamilton viu os rivais dominarem as primeiras atividades no fim de semana para o GP da Emilia-Romagna, mas, como é de costume, reagiu no momento decisivo, mostrou todo o seu talento na sessão classificatória e garantiu a 99ª pole de sua vitoriosa carreira na Fórmula 1. Na avaliação do hexacampeão, foi necessário "algo especial" para derrotar os adversários da Red Bull, que conseguiu o segundo e terceiro lugares no grid.
"Eu sabia que na classificação, especialmente na última volta, seria necessário algo especial", disse o britânico. "Realmente tinha que ser a volta mais perfeita e um pouco mais para vencer as Red Bulls porque eles realmente foram muito rápidos durante todo o fim de semana. E eu honestamente não sabia se poderíamos fazer isso", completou.
Como pontuou Hamilton, a Red Bull de fato teve um ótimo desempenho e ameaçou o piloto da Mercedes. No fim, o mexicano Sergio Pérez foi a surpresa da atividade ao faturar a segunda colocação, à frente de seu companheiro, o holandês Max Verstappen, que fizera o melhor tempo no terceiro treino livre, também neste sábado.
"Definitivamente, não esperava que estivéssemos à frente das duas Red Bulls", reconheceu Hamilton. "Eles foram tão rápidos neste fim de semana. Houve momentos em que eles estavam seis décimos à frente e nós realmente não sabíamos onde estaríamos. Mas o carro já estava muito melhor desde o início deste fim de semana".
Humilde ao elogiar os rivais, Hamilton encaixou a volta perfeita no Q3, cravando 1min14s411 para conquistar a primeira pole em Ímola, a 30ª em circuitos diferentes, e ficar a uma de sua centésima na Fórmula 1. No GP da Emília-Romagna, ele projeta uma disputa acirrada em busca de sua segunda vitória no ano – na abertura da temporada, triunfou no GP do Bahrein.
"Acho ótimo finalmente termos as duas Red Bulls na disputa. Isso definitivamente tornará a estratégia mais difícil e será um verdadeiro desafio amanhã, porque eles têm um ótimo ritmo, acho que o ritmo de corrida deles é desafiador", analisou o britânico.
"Não me lembro da última vez que vi os dois Red Bulls tão perto", acrescentou ele, que avaliou que a Mercedes terá de fazer "algo diferente" para superar a escuderia austríaca em Ímola, onde Hamilton venceu em 2020.