Economia

Cumbica é a região mais cara para abastecer o veículo tanto com etanol ou gasolina

No Centro, o motorista encontra álcool mais barato do que em outras regiões da cidade

O cuidado que muitos motoristas têm com o carro faz com que a busca pela qualidade do combustível seja colocada acima da procura pelo preço mais baixo. Conforme foi constatado em pesquisa realizada pela equipe de reportagem do HOJE, em postos distribuídos pelas regiões do Bonsucesso, Centro, Cumbica e Taboão. Os valores de gasolina e etanol mais econômicos estão, respectivamente, concentrados no Bonsucesso e Centro.

Os motoristas que pretendem economizar, encontrarão o etanol com um preço mais barato na região Central, com uma média de R$ 1,839. Já a gasolina comum mais econômica está sendo vendida na região do Bonsucesso, por um valor médio de R$ 2,565, o litro.

Cumbica é a região onde o combustível é vendido por um preço mais caro. O litro do etanol segue uma média de R$ 1,948, enquanto que a gasolina comum obedece a um valor médio de R$ 2,692.

Para a advogada, Paula Moutinho, 38 anos, a prioridade para não danificar o automóvel é a qualidade do combustível e não a busca pelo preço mais baixo. "Nunca tive nenhum problema por causa da qualidade do etanol ou da gasolina que eu compro, por isso abasteço meus dois carros sempre no mesmo posto, não importa que o valor seja mais caro".

O motorista, Agappo Rodrigues Pereira, 33, sempre abastece no mesmo posto de bandeira branca, em Cumbica, e não se preocupa em fazer pesquisa comparativa de preço, porque acredita que o estabelecimento utilizado para abastecer o carro deve seguir o valor tabelado sugerido pelo mercado.

Sem priorizar somente um posto de combustível, o motorista, José Lucas Evangelista, 65, procura abastecer o carro conforme o valor da gasolina. No entanto, a pesquisa pelo melhor preço se restringe apenas a estabelecimentos conhecidos. "Só acredito na qualidade de três postos próximos da minha casa, por isso faço uma breve pesquisa entre eles e abasteço onde o preço está mais em conta".

Sem tempo para fazer pesquisa, o motorista, José Célio Leandro Peixoto, 42, prefere abastecer no posto mais próximo do caminho de casa para o trabalho sem preocupação com o nível do produto. "Se a gasolina é boa, eu não sei. Só sei que não tenho tempo para comparar a qualidade dos combustíveis de outros lugares".

Posso ajudar?