Cidades

PRESTAÇÃO DE CONTAS

Coluna do jornalista Sérgio Lessa sobre os bastidores da política de Guarulhos

A Comissão de Defesa do Meio Ambiente e Qualidade de Vida da Câmara formada pelos vereadores Pr. João Barbosa (PRB), Guti (PV) e Lamé (PTdoB) recebeu na manhã de ontem o secretário municipal de Meio Ambiente, Luiz Henrique Zanetta, além de técnicos da pasta e da Companhia Estadual de Tecnologia de Saneamento Básico (Cetesb) para discutirem a respeito dos terrenos contaminados em Guarulhos.

Preocupação

Dentre os vários assuntos debatidos nesta reunião, o que recebeu maior destaque foi o relativo a Escola Municipal Jorge Pereira, na Vila Flora, que entrou em evidência após o programa CQC da Band ter denunciado a provável contaminação do terreno que abriga a instituição, cujos funcionários e moradores residentes próximos ao local teriam ficado doentes por causa dos agente químicos supostamente existentes.

Precaução

Segundo Zanetta, os moradores que residiam em locais comprovadamente contaminados foram retirados e a Prefeitura já estaria providenciando moradias para essas famílias. Sobre a escola, o secretário esclareceu que não há relação das doenças com a contaminação do solo, mas mesmo assim, o Poder Público irá contratar uma empresa especializada para fazer novos estudos na área para garantir a tranqüilidade de todos.

Confirmação

Na mesma reunião, o engenheiro químico da Cetesb, Márcio Mendes, apresentou o parecer técnico do terreno onde está localizada a escola citada na denúncia do CQC. Segundo ele, o local não está sendo considerado área de risco. Por tudo isso, de acordo com os vereadores presentes, a reunião teve um saldo positivo, pois serviu para esclarecer a situação atual da área. Pais de alunos e professores serão informados sobre as novidades.

Ações tímidas

A coleta seletiva e a reciclagem do lixo também foram pautas da reunião. O secretário Zanetta afirmou que o município tem importantes iniciativas de apoio às cooperativas e quer investir na expansão da compostagem orgânica e no consumo consciente, já que atualmente menos de 1% do material reciclável despejado no aterro da Quitaúna está sendo reciclado. Não foi anunciada nenhuma cobrança mais forte junto a empresa prestadora de serviço para que ela comece a reciclar o lixo da cidade.

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