As bolsas chinesas fecharam nas máximas em 18 meses nesta quinta-feira, em meio à expectativa de aumento na liquidez, mas outros mercados asiáticos recuaram após os ganhos de ontem.
O The Wall Street Journal publicou que Pequim poderá substituir o atual presidente do Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês), o que pode levar à adoção de uma política monetária mais acomodatícia para conter a desaceleração da economia. Se a troca no comando do PBoC se confirmar, a mudança poderá ser positiva para os mercados, uma vez que a liquidez mais robusta ajudaria a reduzir os custos de financiamento das empresas, dizem analistas.
O Xangai Composto, principal índice acionário da China continental, subiu 0,06%, a 2.345,10 pontos, renovando máxima desde 6 de março de 2013 pelo segundo pregão consecutivo. Nos últimos três dias, o Xangai acumulou valorização de 2,4%. O Shenzhen Composto, que acompanha empresas chinesas menores, teve alta apenas marginal, a 1.309,04 pontos.
Em Hong Kong, por outro lado, o índice Hang Seng, recuou 0,6%, a 23.768,13 pontos, pressionado por ações do setor bancário. Já o Taiex, do mercado taiwanês, caiu 1,0%, a 9.011,59 pontos, influenciado pela venda de ações por investidores estrangeiros.
Em outras bolsas menores da Ásia, o índice sul-coreano Kospi teve ligeira perda de 0,08%, a 2.034,11 pontos, o FTSE Straits Times, de Cingapura, caiu 0,06%, a 3.290,99 pontos, e o filipino PSEi cedeu 0,83%, a 7.294,21 pontos.
Na Oceania, o mercado australiano terminou o dia em alta, mas distante das máximas, após a divulgação de dados fracos do mercado de trabalho. O índice S&P/ASX 200, da Bolsa de Sydney, subiu 0,1%, a 5.382,20 pontos, depois de atingir 5.413,00 pontos durante o pregão. O apetite por ações diminuiu após dados do governo mostrarem que o número de novos empregos na Austrália caiu entre junho e agosto, ante os três meses anteriores. Com informações da Dow Jones Newswires.