Política

Vereadores demonstram cautela com delação premiada oferecida a Henri pelo MP

"Iremos aguardar a definição das investigações para tomar alguma decisão. Até por que ninguém foi indiciado", analisa a líder do "Centrão", a vereadora Helena Sena (PSC)

Os parlamentares se mostraram cautelosos em relação à ação do Ministério Público que ofereceu delação premiada ao proprietário da Henri Diskin Papelaria – ME, Henri Diskin, em troca de benefícios como redução de pena, referente ao caso de desvio de verba pública.              

O grupo de centro prefere aguardar a conclusão da investigação do MP, para se posicionar em relação ao caso. "Iremos aguardar a definição das investigações para tomar alguma decisão. Até por que ninguém foi indiciado", analisa a líder do "Centrão", a vereadora Helena Sena (PSC).

Já o parlamentar Romildo Santos (PSDB) destaca a importância de se apurar os fatos para que a Casa possa tomar alguma atitude e se reorganizar. "Temos de aguardar o MP concluir esta ação para que possamos agir e resgatar a imagem da Câmara", disse Romildo.

O promotor do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), Marcelo Alexandre de Oliveira, que ofereceu à Justiça denuncia contra os 18 envolvidos pelos crimes de formação de quadrilha e falsidade ideológica, negocia com o empresário a delação premiada. "Fizemos ao Henri esta proposta e ele nos pediu um tempo.", explica Marcelo. 

Além da oferta realizada a Henri, o promotor Marcelo Oliveira enfatiza que o dono da papelaria está disposto a colaborar com as investigações, sem prazo estipulado. "O Henri aceitou colaborar conosco, mas só iria se pronunciar depois de falar com seu advogado", declara Marcelo sobre a negociação com Henri Diskin.    

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