Política

GUARULHOS EM 10 LINHAS – Na área de saúde, os guarulhenses criticam a demora no atendimento tanto nos postos públicos municipais como nos hospitais. Como é possível resolver esta questão?

 CARLOS ROBERTO – PSDB

Para tirar o setor da Saúde do buraco em que se encontra atualmente, precisamos tornar o atendimento à população mais ágil. É justamente por isso que vamos ampliar o número de médicos trabalhando nas Unidades Básicas de Saúde. Esse primeiro atendimento nas UBS é fundamental para acelerar o tratamento dos doentes, diminuindo o número de casos mais graves e, consequentemente, reduzindo a superlotação nos hospitais. Vamos colocar as coisas pra funcionar, pois somente com uma gestão eficaz vamos ter em Guarulhos um sistema de saúde que cuide efetivamente das pessoas.

EDERALDO BATISTA – PSOL

É vergonhoso o atendimento que a população trabalhadora vem recebendo quando procura o sistema de saúde. De nada adianta morar em uma cidade rica se quando você precisa de um médico tem que aguardar por meses. Contratar mais profissionais (inclusive especialistas), melhorar o salário e reduzir a jornada são pontos para qualificar o atendimento. Para nós investir na medicina preventiva é fundamental para evitar tanta demanda na medicina curativa. Ampliar o programa saúde da família. Vamos colocar todos os andares do Hospital dos Pimentas em funcionamento. Centro de tratamento do câncer.

WAGNER FREITAS – PP

Com postos abertos aos finais de semana, e uma unidade em cada região aberta 24 horas. E ainda, a construção de um novo hospital, um centro de oncologia, o hospital da mulher  "obras prometidas e não executadas pela atual administração", trataremos de uma vez por todas as feridas deixadas na área da saúde. Não podemos nos esquecer dos profissionais da saúde, médicos, e, em especial enfermeiros e auxiliares de enfermagem que nunca tiveram pela atual administração o merecido reconhecimento pela importância da função que exercem na saúde do Guarulhense.

SEBASTIÃO ALMEIDA – PT

A solução passa pela formação de mais médicos para trabalhar na periferia e por isso estamos lutando por uma faculdade de Medicina em Guarulhos. A Prefeitura já ampliou o atendimento com a entrega da maternidade e do centro cirúrgico no Hospital Pimentas/Bonsucesso, a construção da UPA 24 horas no São João, e a reforma e a ampliação de unidades básicas de saúde. Nos próximos anos a cidade ganhará três novas UPAs, uma maternidade no São João, o Hospital da Mulher, com a Associação Beneficente JJM, e um hospital no Marcos Freire/Sitio São Francisco, em parceria com o Hospital Nipo-Brasileiro.

JOEL PARADELLA – PSTU

Chega de trabalhador morrendo nas filas dos hospitais públicos! Prazo máximo de 30 minutos para atendimento nos hospitais e de uma semana para consulta com qualquer especialista e para exames de laboratório, isso é possível com a contratação de profissionais da saúde com aumento dos salários, plano de carreira e jornada de 30h. Vamos construir hospitais e estatizar todo o sistema de saúde público e privado. O investimento de 6% do PIB na saúde pública é fundamental para que Guarulhos seja governada para os trabalhadores e não para os ricos como o PT/ PSDB e demais  partidos da direita querem.

ALAN NETO – DEM

Primeiramente precisamos fazer uma análise pontual de todas as regiões de Guarulhos, de acordo com suas características e demanda. Melhorar e padronizar processos, dar treinamentos e implementar o gerenciamento de risco. Melhorar a infraestrutura de cada UBS, UPA e hospitais, além de investir em equipamentos de alta tecnologia, obedecendo rigorosamente as determinações da Vigilância Sanitária. Melhorar o acesso dos médicos e da população às UBSs e hospitais, bem como a segurança. Investir em saúde é investir em toda a cidade, na qualidade de vida, no lazer, alimentação e trabalho.

JOVINO CÂNDIDO- PV

Os médicos não estão mais motivados a trabalhar no poder público em razão da remuneração e infraestrutura, em Guarulhos e centenas de cidades brasileiras. Em 12 anos, o número de beneficiários de planos de saúde evoluiu em 304.875 pessoas. Se todas essas pessoas dependessem da rede pública, a crise seria ainda pior. A Prefeitura destinou à saúde, de recursos próprios, em 2011, R$ 457 milhões 785 mil e 73,65% desta verba foram usados para pagar pessoal. Vamos melhorar a remuneração do funcionalismo e assumir maior parcela da gestão SUS, expandindo o financiamento da saúde com recursos próprios.

 

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