Seis candidatos à prefeitura participaram do segundo debate realizado pela Rede CNT. No encontro, realizado no último domingo, participaram Alan Neto (DEM), Carlos Roberto (PSDB), Ederaldo Batista (PSOL), Joel Paradella (PSTU), Jovino Cândido (PV) e Wagner Freitas (PP). O atual prefeito e candidato à reeleição, Sebastião Almeida (PT), não compareceu ao encontro. Os jornalistas Ernesto Zanon, diretor de redação do Guarulhos HOJE, Luiz Roiz (Diário de Guarulhos) e Deisy de Assis (Folha Metropolitana), também formularam perguntas ao vivo aos candidatos.
Entre os temas abordados estava a condição de habitação da cidade. Para Ederaldo, o problema está na especulação financeira. “Há anos nenhum governo respondeu as reivindicações da população, justamente por conta de preferir atender a especulação imobiliária do que a demanda do povo. Especulação financeira esta que financia várias candidaturas que aqui estão postas”, afirmou o candidato do PSOL.
Paradella ressaltou que a situação habitacional está sendo resolvida, mas não para as classes de baixa de renda. “Fui abordado por um cabo eleitoral de uma coligação majoritária, que falou que estava fazendo a campanha porque tinha a promessa de receber algumas tábuas para construir o barraco na favela do São Rafael. Essa a alternativa que está sendo apresentada para uma grande parcela da população?”, indagou. Já o candidato Wagner Freitas ressaltou a importância de investimentos em políticas para as mulheres. “O Hospital da Mulher na minha gestão é uma prioridade, já que foi uma obra prometida e não cumprida.
Saúde e geração de emprego predominam durante encontro
Todos os candidatos explanaram seus projetos nas áreas de saúde e transporte público. Segundo o tucano Carlos Roberto, a saúde é um tema que aflige e todos e não tem recebido a devida atenção. “Infelizmente é um tema que está totalmente doente na nossa cidade. Não tem sido visto com responsabilidade e não adianta o prefeito dizer que é culpa do Estado ou do Governo Federal. É culpa sim do governo municipal e o prefeito não pode se eximir das principais responsabilidades que ele tem”, ressaltou. “
Hoje Guarulhos ainda não foi para UTI totalmente porque nós temos cerca de 600 mil guarulhenses com plano de saúde. Essa é a realidade da nossa cidade lamentavelmente. Falta gestão”, ressaltou Jovino.
Já a geração de renda foi discutida pelo democrata, Alan Neto, que ressaltou a importância de fomentar empregos na cidade. “Precisamos de uma reforma tributária. Reforma esta que estaremos dando condições para as empresas que aqui estão continuarem e para outras virem para cá. A cidade tem que fazer a sua parte e dar condições para os empresários porque são eles quem geram empregos”, afirmou.