"É só nos colocarmos no lugar do presidente. Deus nos livre que ele continuasse a sessão e o pior tivesse acontecido. Acompanharíamos no dia seguinte nas manchetes dos jornais que o presidente seria responsável pela morte de inúmeras pessoas", justificou o vereador Edmilson Americano.
Para o líder do governo na Casa, vereador José Luiz (PT), as críticas que o presidente recebeu em virtude da decisão tomada não passa de desespero político de alguns parlamentares que não sabem equilibrar a disputa. "Quero prestar solidariedade ao senhor já que vi pela imprensa e ouvi pelos corredores algumas críticas a sua postura, mas acredito que tenha tomado a melhor decisão. Para mim isso é o desespero que vai chegando daqueles que não podem mais voltar atrás por causa da candidatura e nem para frente porque sabem que não vão ganhar", afirmou o petista.
Segundo Soltur a decisão foi baseada em orientações recebidas de autoridades competentes. "Se agi dessa forma não foi por conta própria, e sim devidamente orientado pela Polícia Militar. Agora quero ver o desfecho até o final já que com muita consciência fiz o correto e não por fugir de sessão. É o meu compromisso e estaria aqui", ressaltou Soltur.
No entanto, a 15ª sessão do semestre novamente foi encerrada pela ausência dos parlamentares. Após votarem todos os 34 itens pautados no Grande Expediente, aos poucos os vereadores foram se ausentando do Plenário, até que na Ordem do Dia restaram apenas 13 parlamentares – o que motivou o encerramento dos trabalhos às 15h47.