Os vereadores estavam revoltados com entrevista concedida ao jornal Folha Metropolitana na semana passada, quando ele teria menosprezado os companheiros de partido. Ramos da Padaria usou até um chapéu de padeiro durante seu pronunciamento. Assim como Matogrosso, que foi motorista de uma pedreira antes de chegar à política, Ramos declarou que Wagner – candidato à prefeito nas eleições de 2012 – não seria nada sem eles. "O senhor precisa baixar a crista. Meu pãozinho é meu sangue".
Na entrevista, Wagner teria dito que se não fosse ele Ramos e Matogrosso estariam até hoje dirigindo caminhão ou fazendo pão nos Pimentas. Os dois lotaram as galerias com simpatizantes. Até pãezinhos foram distribuídos aos presentes, tanto nas galerias como no plenário.
"Como o senhor quer ser prefeito? Excluindo o povo?", discursou Ramos, que foi bastante aplaudido e tirou muitos risos do plenário.
Matogrosso disse que o "churrasco que o senhor Wagner gosta de comer nos finais de semana lá pelos lados da Tapera Grande foi transportado por caminhões, dirigidos por gente como ele". E completou: "o senhor não sabe o que é trabalhar".
