Política

Presidente da ACE pretende pedir o impeachment de Almeida

Insatisfeito com à administração do prefeito Sebastião Almeida (PT), o presidente da ACE (Associação Comercial e Empresarial) de Guarulhos, Jorge Taiar, pretende pedir o impeachment do mandatário do Poder Executivo municipal. Atrasos no repasse do duodécimo ao Poder Legislativo e maior transparência nas contas do município motivaram o executivo a tomar esta atitude.
 
"Já tinha visto em veículos de comunicação da cidade que o prefeito (Sebastião Almeida – PT) não havia repassado o duodécimo para a Câmara Municipal. Na semana passada, o presidente da Câmara, vereador Professor Jesus (PDT), declarou que o Governo Municipal não repassou o duodécimo de novembro e dezembro, e acredito que talvez também de janeiro e fevereiro", declarou o presidente da ACE Guarulhos, Jorge Taiar.
 
Taiar afirmou que solicitou, na última quinta-feira, 05, à Casa de Leis informações oficiais sobre o repasse, porém, a Câmara Municipal tem como prazo legal para a entrega documento o dia 04 de abril. No entanto, o mandatário da ACE espera que o Chefe do Legislativo possa lhe fornecer os dados solicitados antes da data legal. Ele também ressaltou que o trabalho da imprensa, bem como o pronunciamento público de parlamentares foram essenciais para sua tomada de decisão.
 
"Espero que o vereador (Professor) Jesus nos forneça (as informações solicitadas) antes (do prazo), como ele mesmo já declarou, (confirmando) que o Governo Municipal está em débito com suas obrigações. Espero que nos forneça com rapidez e vou cobrar para que seja com antecedência", explicou Taiar.
 
Articulado, Jorge Taiar, já definiu quais são os procedimentos que irá adotar após o recebimento dos documentos, que julga ser essencial, para solicitar dentro dos trâmites da Lei o processo de impeachment do prefeito Sebastião Almeida. Ele citou como exemplo o ex-prefeito Néfi Tales (PDT), que foi cassado, em 1999, pelos mesmos motivos administrativos apresentados pelo petista na atualidade. 
 
"O problema é que a transparência no município está muito em débito com a população. As finanças do município estão muito obscuras. O meu receio é que as finanças do município sejam uma "caixa de pandora". Vamos exigir uma maior transparência e com base nesses documentos iremos tomar as devidas providências, sejam elas quais forem", encerrou.
 

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