O dia 17 de abril de 2016 vai ficar marcado na história do País. Nesta data, a Câmara dos Deputados decidiu pela admissibilidade do processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT). No entanto, para o presidente do PT de Guarulhos, Paulo Victor, o resultado não deve causar grande influência na disputa eleitoral na cidade, mas ressaltou que o momento requer maior união dos petistas.
“A vida toca normal aqui na cidade. Nós vamos ter nossas decisões dentro das instâncias do partido. Nós achamos que a conjuntura nacional naturalmente ela reflete na cidade. Mas a disputa local a gente entende que os assuntos pautados serão daqui e a rigor não altera nossa agenda interna do partido”, explicou Paulo Victor.
Diante do resultado adverso entre os deputados federais, o mandatário da legenda na cidade acredita que esta condição e o momento que atravessa a sigla partidária requerem uma nova postura de seus correligionários. Entretanto, Paulo afirma que independente do que vier a acontecer com relação ao afastamento ou não de Dilma da presidência, o PT local irá tomar suas decisões com vistas para o município.
“Naturalmente existe um sentimento de que precisa estar mais unido por conta da conjuntura, e isso influencia naturalmente na disputa dos companheiros que estão disputando a vaga para a pré-candidatura a prefeito. Isso fica uma coisa muito restrita aos grupos que estão discutindo isso. A gente vai manter a agenda na cidade e temos de tomar nossas decisões independente do cenário nacional”, declarou.
Sobre a disputa interna pela representação do partido na condição de candidato a prefeito, ele entende que os próximos dias serão fundamentais para a escolha do método que deve eleger internamente o seu representante. Estão na briga o deputado estadual Alencar Santana (PT), o vereador e ex-secretário da Educação, Moacir Souza (PT), e o ex-prefeito Elói Pietá (PT). A decisão deve sair na próxima semana.
“Nós temos duas possibilidades de escolher o nome. A primeira é a do estatuto que prevê a eventualidade da gente ter uma prévia eleitoral, que é uma eleição interna. E uma outra que é mais dialogada através de delegados indicados na última eleição direta do partido em 2013 no encontro municipal. O PT vai tomar essa decisão por esses dias. Escolhido o método vai sai o nome do candidato”, concluiu.