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A fusão de algumas secretarias, como se desenha o novo primeiro escalão do prefeito eleito Guti (PSB), poderá desagradar alguns grupos, principalmente aqueles que só olham o próprio umbigo. Alegam que pastas distintas merecem gestões separadas, como se isso bastasse para garantir investimentos. No entanto, para determinado seguimento ter sucesso basta que seja bem gerido, seja por meio de uma Secretaria, Diretoria ou Departamento.  
 
 
 
O melhor exemplo
 
Nada melhor do que exemplos. O que Guarulhos ganhou nos últimos anos com sua Secretaria de Esportes, que tinha orçamento próprio, mas era comandada por um titular despreparado e que só fez prevalecer seus interesses pessoais, além de inchar a máquina com comissionados a perder de vista? Absolutamente nada. Pior: só andou para trás. Se tiver um gestor qualificado – e que custe bem menos aos cofres públicos – a cidade só terá a ganhar. 
 
 
 
Nem na morte
 
Está difícil até para morrer em Guarulhos, principalmente para quem depende do serviço funerário municipal. Dos 12 veículos que compõem a frota da Prefeitura, apenas três estão trabalhando. Os demais estão parados a espera de manutenção. Mas, segundo a coluna apurou, não será fácil eles voltarem às ruas, já que há sérios problemas para a aquisição de peças junto a fornecedores, que estariam se negando a vender até parafusos para a administração, que adquiriu o péssimo hábito de contratar e não pagar. 
 
 
 
Maus pagadores
 
Aliás, não pagar compromissos firmados deixou de ser um “privilégio” do atual prefeito Sebastião Almeida (PT). Tem candidato derrotado à Prefeitura de Guarulhos, que passou meses cantando de galo que “fazia e acontecia”, mas que na hora de honrar a palavra empenhada simplesmente virou as costas para fornecedores que cumpriram seus papéis. O número de credores não é pequeno. Alguns, inclusive, garantem que se tornarão grandes pedras em seu sapato. Argumentos não faltarão.   
 
 
 
Quem avisa… 
 
Na quinta-feira, o vereador Americano (PHS) fez um protesto inusitado na tribuna da Câmara. Ele não se conformou com os argumentos de alguns colegas, contrários ao projeto que permite a “operação delegada” em Guarulhos, quando policiais militares são autorizados a prestar serviços extras de segurança para a municipalidade. “Em que mundo vocês vivem?”, questionou depois de cantarolar “que país é este?”, do Legião Urbana. No final, ameaçou: “se continuarem com esse discurso que foge à nossa realidade, eu subo aqui e canto de novo”.   
 

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