O custo da cesta básica, medido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), subiu em 17 capitais durante o mês de maio, na comparação com o mês anterior. Em outras 10 capitais, os preços apresentaram queda.
A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos aponta como principal destaque de alta, na margem, as cidades de Porto Alegre (+3,87%), Curitiba (+3,46%) e Brasília (+3,25%). Já as maiores quedas foram registradas em Florianópolis (-4,09%), Fortaleza (-2,60%) e Rio Branco (-2,49%). Em São Paulo, houve alta de 1,65% e, no Rio de Janeiro, avanço de 0,47%.
Entre os principais produtos, o feijão seguiu em alta e 24 capitais mostraram taxas positivas. Devido ao período de entressafra do leite, o valor do produto aumentou em 21 cidades. Já o preço do óleo de soja diminuiu em 20 cidades. E a banana teve o valor reduzido em 19 cidades.
No acumulado de janeiro a maio, todas as cidades acumulam alta, exceto Florianópolis (-0,81%). As maiores variações foram observadas em Goiânia (+14,80%), Belém (+14,50%) e Aracaju (+12,78%).
Em termos nominais, a capital paulista tem a cesta básica mais cara (R$ 449,70), seguida de Porto Alegre (R$ 443,46) e Brasília (R$ 441,60). Os menores valores médios estão em Rio Branco (R$ 335,31), Natal (R$ 337,49) e Aracaju (R$ 344,83).
De acordo com o Dieese, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas, tendo como base a premissa constitucional de que o salário deve ser suficiente para suprir as necessidades básicas da família, deveria ser de R$ 3.777,93. O montante equivale a 4,29 vezes o mínimo atual, de R$ 880,00.