O leilão de exploração e produção de petróleo e gás natural que estava previsto para ocorrer em maio do ano que vem foi adiado para junho, segundo o secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Almeida. O cronograma sofreu alteração porque a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) identificou novas áreas com potencial de reservas que serão incluídas na 13ª rodada de licitações.
A agência avalia, neste ano, o potencial geológico e geofísico em bacias localizadas mais pelo interior do País. Os principais investimentos estão sendo feitos nos Estados de Minas Gerais, Piauí, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará e Amazonas.
Para que a indicação dessas áreas seja enviada pela ANP ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), ao qual cabe a definição dos blocos que serão leiloados, os órgãos ambientais de nível federal ainda deverão concluir estudos sobre a viabilidade de sua exploração. Segundo Almeida, esses órgãos deverão indicar apenas se essas áreas são sensíveis ou não à exploração. Não há previsão de licenciamento prévio.
“Falta apenas a conclusão dos estudos para ver se alguma das áreas não é apropriada”, disse o secretário durante evento de lançamento dos cadernos FGV Energia, no Rio.