Apesar da estabilidade (0,0%) registrada pela produção industrial nacional na passagem de setembro para outubro, houve predomínio de resultados negativos no setor no período, segundo André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Há claramente um predomínio de resultados negativos, com um número maior de segmentos industriais mostrando algum tipo de redução na produção”, apontou Macedo.
Em outubro ante setembro houve queda na produção em 16 dos 24 ramos pesquisados. As principais influências negativas para o total da indústria foram das atividades de produtos farmacêuticos e farmoquímicos (-9,7%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-2,2%). Outras contribuições negativas importantes vieram de produtos de minerais não-metálicos (-2,1%), produtos de borracha e material plástico (-1,7%), couro, artigos de viagem e calçados (-3,2%), produtos do fumo (-6,2%) e bebidas (-1,3%).
Na direção oposta, a atividade que ampliou a produção com maior impacto positivo para a média global foi produtos alimentícios (2,5%). Também contribuíram positivamente equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (4,7%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (0,9%) e outros equipamentos de transporte (5,0%).