Economia

Juros futuros acompanham dólar ao longo da sessão e terminam próximos dos ajustes

Os juros futuros terminaram nesta sexta-feira, 15, próximos aos ajustes de ontem. Em dia de noticiário e agenda de indicadores fracos, as taxas tiveram correlação com o dólar, que também operou sem direção firme ao longo da sessão, e influenciadas ainda por um movimento moderado de realização de lucros iniciado na sessão anterior.

Ao término da negociação regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2017 estava em 13,875%, de 13,860% no ajuste de ontem, com 96.445 contratos. O DI janeiro de 2018 (66.620 contratos) passou de 12,67% para 12,69%, e o DI janeiro de 2019, de 12,18% para 12,21%, com 117.690 contratos. O DI janeiro de 2021 (93.290 contratos) fechou em 11,97%, de 11,98%.

Na BM&FBovespa, os contratos de curto prazo passaram o dia perto dos ajustes de ontem, enquanto os longos estiveram mais sujeitos à volatilidade. Pela manhã exibiam recuo, mas começaram a tarde em alta, nas máximas, espelhando o que acontecia no câmbio e no exterior. Dados de atividade nos EUA acima do esperado fortaleceram a percepção de que o juro norte-americano pode subir em setembro, o que puxou para cima o rendimento dos Treasuries (títulos dos EUA) e a curva aqui acompanhou. Mas, na medida em que o dólar voltou a perder força ante o real, os juros domésticos descolaram da curva americana.

O único indicador da agenda doméstica foi o IGP-10 de julho, que subiu 1,06%, ante variação positiva de 1,42% em junho. O número ficou dentro do previsto pelos analistas consultados pelo Broadcast Projeções, de 0,96% a 1,45%, mas abaixo da mediana de 1,24%.

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