Economia

ACE-Guarulhos vai a cooperativas bancárias e pede prorrogação de dívidas de MPEs

Entidade solicitou medidas das instituições para minimizar o impacto financeiro negativo que o surto de Covid-19 trará ao setor produtivo da cidade

A Associação Comercial e Empresarial de Guarulhos protocolou ofícios em duas instituições bancárias na manhã desta quarta-feira, 25/03, solicitando informações sobre os procedimentos que estão sendo feitos para amenizar os impactos negativos do surto de coronavírus sobre as empresas, principalmente as pequenas e médias.

“A Febraban orientou os bancos, respeitando o procedimento de cada instituição, a prorrogarem os vencimentos de dívidas e a oferecerem linhas de crédito mais vantajosas neste momento. E nós viemos solicitar medidas que protejam nossos associados”, explicou o presidente Silvio Alves, que esteve acompanhado do VP de Assuntos Jurídicos da entidade, Alonso Álvares.

Por intermédio do conselheiro Hugo Mesquita, a ACE foi recebida no Sicoob Metropolitano por Claudete Fantazzini, que informou que medidas já estão sendo tomadas pela cooperativa. “Estamos com linhas de crédito para associados à ACE e demais cooperados. E os vencimentos das operações foram suspensas e jogadas para o fim dos contratos”, afirmou.

A ACE também se reuniu com os gerentes do Sicred, José Tomé e Renato Luiz. “Nós também estamos prorrogando os vencimentos de dívidas por 60 dias. É uma situação grave e que apresenta novidades a cada dia. Temos que fazer nossa parte para ajudar a manter a economia ativa”, disse Tomé.

As visitas desta quarta sucedem outras que a entidade tem feito a várias instituições, sempre com o objetivo de proteger o setor produtivo da cidade. Na segunda-feira, 23, a ACE protocolou pedidos de suspensão de cobrança de impostos municipais, na Prefeitura, e de reforço policial em áreas comerciais, para evitar furtos e arrombamentos. “Estamos preocupados com a saúde pública. Mas também com ações equilibradas, que preservem razoavelmente a atividade econômica, para que os efeitos financeiros não ampliem ainda mais os impactos negativos da pandemia”, completou Silvio Alves.

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