Mesmo tendo atraído inicialmente 23 empresas, sendo que destas onze realizam vistoria técnica no local onde será construído o novo prédio da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp/Guarulhos), o processo de licitação fracassou. Nenhuma empresa compareceu para referendar a proposta. O valor do edital para a construção do prédio principal foi da ordem de R$ 46 milhões.
O fracasso da licitação atrasará ainda mais a construção do prédio do campus. Em nota, a Unifesp revelou que as empresas serão convidadas a se reunirem com o setor de engenharia da universidade para elaborarem um novo edital que será divulgado posteriormente. Alunos, professores e funcionários aguardam a obra desde 2007, quando o câmpus dos Pimentas, foi inaugurado.
Muitos contestam os cursos oferecidos pela Unifesp de Guarulhos e sempre foram motivos de críticas. Isso porque muitos defendem a tese que não foi levado em conta a vocação econômica e cultural de Guarulhos para escolher os cursos para trazer para a cidade.
Alunos podem perder o ano letivo
Em março, cerca de 2.900 alunos entraram em greve alegando falta de salas de aulas, laboratório de informática, restaurante universitário, ausência de moradia estudantil e mais linhas de ônibus com destino a universidade.
Ainda não há previsão para a volta definitiva às aulas, uma vez que os próprios professores também encerraram a greve na semana passada. No entanto, caso não retornem, os alunos correm o risco de perder o ano letivo.
Uma comissão composta pelos Coordenadores de Curso de Graduação e pelos Técnicos Administrativo em Educação está elaborando estudo detalhado para organizar o processo de volta às aulas. Conforme a comissão, até a próxima sexta-feira, dia 31, um comunicado será enviado a congregação da Unifesp sobre os cenários possíveis para que regressem em setembro.