O Sindicato Nacional dos Técnicos do Banco Central (Sintbacen) esteve reunido com o diretor Sidnei Corrêa Marques, de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural. Eles debateram a pauta da paralisação de dois dias iniciada nesta terça-feira, 16. O encontro, segundo representante da entidade, não permitiu avanços. No entanto, o diretor teria prometido um encontro com o presidente da instituição, Alexandre Tombini, por volta das 11 horas de amanhã. A reunião, no entanto, não aparecia na agenda do presidente até as 20h50 de hoje.
A paralisação, segundo o sindicato, é para “alertar a sociedade sobre graves problemas que encarecem e comprometem a qualidade dos serviços”, além de exigir o cumprimento dos acordos firmados. “Nesse encontro não queríamos falar com o diretor. Com ele, já foi até onde dava. Com isso, o presidente deve nos receber amanhã”, disse Willekens Brasil, vice-presidente nacional do Sintbacen.
Entre outras solicitações, o sindicato pede mudança no critério de acesso aos cargos da carreira de especialista, que o cargo de técnico passe a ter exigência de nível superior completo e que o de analista, além do nível superior, prova de títulos. A entidade também pede mudança nas atribuições dos dois cargos, de “forma a adequá-las às novas exigências para as atividades de Banco Central”. Além disso, também quer equiparação entre os cargos de analista e de procurador do Banco Central.