Porta-voz da Casa Branca diz que reunião EUA-China foi substantiva

A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, caracterizou a reunião entre autoridades chinesas e americanas, na última semana, como "substantiva e afirmou que Washington está comprometido a continuar trabalhando com Pequim. "Esperávamos conversas duras e diretas com a China sobre uma ampla gama de questões e foi exatamente o que aconteceu", ressaltou, em entrevista coletiva hoje.

O encontro aconteceu entre quinta, 18, e sexta-feira, 19, na cidade de Anchorage, no Alasca, e, de acordo com informações na mídia, teve passagens tensas. Na coletiva desta segunda, Psaki salientou que o governo americano não descarta a implementação de medidas contra o país asiático, por supostas violações de direitos humanos. "Estamos avaliando os próximos passos", disse.

A porta-voz revelou ainda que o governo dos EUA estuda a possibilidade de ampliar a meta de 100 milhões de doses de vacinas contra o coronavírus aplicadas nos 100 primeiros dias da gestão de Joe Biden, uma vez que o objetivo já foi alcançado.

Questionada sobre o destino do imunizante desenvolvido pela AstraZeneca, Psaki afirmou que os EUA poderão compartilhá-lo com outros países, mas ponderou que o país aguarda novas informações. Isso porque, de acordo com ela, ainda há falta de vacinas em território americano e o governo quer esperar para saber quais serão os profiláticos mais eficazes para crianças. Ela assegurou que, enquanto isso, Washington seguirá contribuindo para o programa Covax, da Organização Mundial da saúde (OMS).

Sobre possíveis novas ações legislativas, Psaki destacou que Biden conversará com congressistas democratas a respeito de novos passos para um possível alívio econômico.

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