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Dedé, o ponto do palitinho e da pipoca há 24 anos

Amigos se reúnem na rua Luis Faccini para jogar palitinho, comer pipoca e dar boas risadas

Desde 1989 é assim, José Efezenyr Gonçalves, conhecido como Dedê, hoje com 75 anos, chega ao restaurante com sua sacola, forra a mesa para a jogatina, separa os palitos vermelhos para os participantes e enche os potes de pipoca. Sim. Pipoca. Já virou tradição: durante toda a noite os amigos consomem um saco de pipoca, que Dedé faz questão de levar para todas as partidas.

 

Além da preparação da mesa, Dedé também comanda a marcação do jogo e a contabilidade da cerveja. Afinal, quem perde paga a bebida que é consumida pelos jogadores. A cada partida, o perdedor soma duas cervejas em sua conta e – no final da noite – quem perdeu mais partidas paga mais. Os sortudos bebem mais e no final todos se divertem com as partidas e pelas várias histórias contadas pelos animados participantes.

 

O jogo funciona assim: a cada partida, os participantes recebem 3 palitos, em cada jogada, ele tem a opção de colocar de 0 a 3 palitos em sua mão, quem acertar a soma de palitos que estão nas mãos de todos os participantes vão saindo. O último (que não acertou nenhuma vez) perde. Logo em seguida Dedé já organiza uma nova partida e assim segue a noite toda.

 

Atualmente Dedé e seus amigos se reúnem às terças e quintas-feiras na rua Luís Faccini, 388.

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